
A Dificuldade na amamentação não pode ser vista como uma barreira para a amamentação , com o auxílio e a orientação adequada , é possível amamentar seu bebê.
Estou a disposição para auxiliá-la
atenciosamente
Proporciona uma nutrição superior e um ótimo crescimento;
Fornece água adequada para hidratação;
Protege contra infecções e alergias;
Favorece o vínculo afetivo e o desenvolvimento.
| Leite Materno | Leite Animal | Leite Artificial |
Proteínas | Quantidade adequada e fácil de digerir. | Excesso, difícil de digerir. | Parcialmente modificado. |
Lipídeos | Suficiente em ácidos graxos essenciais, lipase para digestão. | Deficiente em ácidos graxos essenciais, não apresenta lipase. | Deficiente em ácidos graxos essenciais, não apresenta lipase. |
Vitaminas | Suficiente. | Deficiente de A e C. | Vitaminas adicionadas. |
Minerais | Quantidade adequada. | Excesso. | Parcialmente correto. |
Ferro | Pouca quantidade, boa absorção. | Pouca quantidade, má absorção. | Adicionado, má absorção. |
Água | Suficiente. | Precisa de mais. | Pode precisar de mais. |
Propriedades antiinfecciosas | Presente. | Ausente. | Ausente. |
Fatores de Crescimento | Presente. | Ausente. | Ausente. |
Fonte: OMS/CDR/93.6
Idade gestacional (prematuro e termo);
Fase da lactação (colostro ou leite maduro);
Duração da mamada (leite inicial e leite final).
Propriedade | Importância |
Rico em anticorpos | Protege contra infecções e alergias. |
Muitos leucócitos | Protege contra infecções. |
Laxante | Expulsa o mecônio, ajuda a prevenir a icterícia. |
Fatores de crescimento | Acelera a maturação intestinal, previne alergia e intolerância. |
Rico em vitamina A | Reduz a gravidade de algumas infecções (como sarampo e diarréia); previne doenças oculares causadas por deficiência de vitamina A. |
Fonte: OMS/CDR/93.6
Protege a saúde da mãe;
Ajuda o útero a recuperar seu tamanho normal reduzindo o risco de hemorragia;
Reduz o risco de câncer de mama e de ovário;
Ajuda a retardar uma nova gravidez.
Fonte: Aniansson et al, 1994.
Bebês devem dormir de barriga para cima
Estudos mostram que essa é a forma mais segura de colocar o bebê para dormir. Confira o tira dúvidas sobre o assunto:
1. O que é morte súbita infantil (MSI)?
É a morte inexplicável e repentina de um bebê, diagnosticada por exclusão: quando não se acham outras causas que podem explicar a morte da criança. Também é conhecida como morte do berço, pois acontece enquanto o bebê está cochilando ou dormindo. A morte súbita é uma das maiores causas de mortes entre bebê até um ano de idade. Ocorre mais frequentemente nos primeiros meses de vida, em geral nos meses de inverno.
2. Qual é a causa da morte súbita infantil?
A causa da MSI é desconhecida, mas foram identificados fatores que aumentam o risco de morte súbita:
- bebê que dormem de bruços ou de lado;
- exposição ao fumo durante a gravidez e após o nascimento a exposição ao fumo no ambiente;
- consumo de álcool e drogas durante e após a gestação;
- falta de aleitamento materno;
- uso de colchões ou travesseiros muito moles e fofos;
- presença de brinquedos, travesseiros, rolinhos e outros objetos no berço que podem sufocar o bebê;
- superaquecimento do bebê;
- dormir na cama com os pais ou com outras pessoas;
- nascimento prematuro ou bebês com baixo peso ao nascer.
3. Qual a posição mais segura para o bebê dormir?
A orientação dos especialistas é que você sempre coloque o bebê para dormir de barriga para cima, seja para uma soneca no meio da tarde, seja à noite e não importa se é em casa, na creche ou na casa da avó. Por isso oriente todas as pessoas que irão lhe ajudar a cuidar do bebê que sempre o deitem de barriga para cima.
4. Como tornar mais seguro o sono do bebê?
Estudos mostram que o simples fato de colocar o bebê para dormir de barriga para cima pode reduzir em até 70% o risco de morte súbita. Também existem outras orientações que ajudam a evitar a MSI:
- Evitar o excesso de roupas e fraldas que possam dificultar os movimentos do bebê superaquecer seu corpo.
- Deixar os braços do bebê livres, para fora das cobertas, assim, evita-se que ele deslize na cama e fique com a cabeça embaixo das cobertas.
- Deixar a cama livre de almofadas, travesseiros, “cheirinhos” (paninhos usados por algumas crianças para dormir), bichos de pelúcia e outros brinquedos que possam dificultar a respiração do bebê
- A temperatura do quarto deve ser confortável para um adulto vestindo roupas leves. O bebê não deve parecer quente ao ser tocado.
- O bebê deve dormir sozinho em sua própria cama ou berço e não na cama de seus pais ou com outras crianças.
5. Colocando o bebê para dormir de barriga para cima ele não pode se afogar com o próprio vômito?
Esse pensamento é uma crença popular incorreta. Ao deitar de lado ou com a barriga para baixo o bebê respira um ar viciado, ou seja, o ar que ele próprio expira. Uma criança maior ou um adulto acordariam ou trocariam de posição para evitar o sufocamento, mas em alguns bebês a parte do cérebro que controla este reflexo não está desenvolvida. Por isso, ele acaba morrendo por asfixia. Se uma criança está deitada de barriga para cima e se afoga, sua tendência, por instinto, é tossir e com isso chamar a atenção dos pais. No caso da morte súbita, essa reação não acontece e a morte se dá de forma “silenciosa”.
Dr. Cesar Victora, doutor em Epidemiologia pela London School of Hygiene and Tropical Medicine e pesquisador da UFPel, é enfático em responder a quem usa o argumento de que a criança, dormindo de barriga para cima, pode vomitar e se afogar com o vômito: “é melhor engasgar do que morrer”.
6. Então não se deve deixar o bebê dormindo de lado?
Não. Os riscos de dormir de lado são semelhantes a dormir de barriga para baixo. A posição é instável e muitos bebês rolam e ficam de bruços. Quando o bebê dorme de lado, além de poder asfixiar-se com um ar viciado, ou seja, o ar que ele mesmo respira, a criança pode futuramente ter complicações na coluna e no pescoço, pois como elas estão em fase de formação e seus corpos são muito frágeis.
7. Desde quando o bebê deve começar a dormir de barriga para cima?
O bebê deve começar a dormir de barriga para cima assim que seja possível, logo após seu nascimento. É importante levar em conta que que os bebês devem se acostumar com essa posição lentamente.
8. Até que idade é preciso se preocupar com a posição correta para o bebê dormir?
A MSI atinge bebês de até um ano de vida. Portanto, até o bebê completar essa idade é preciso ficar atento com a posição correta para ele dormir: de barriga para cima!
9. Quando é possível deixar o bebê em outra posição?
Quando o bebê estiver acordado, pode ser colocado de barriga para baixo desde que acompanhado por um adulto. Essa posição é recomendada para o fortalecimento da musculatura e desenvolvimento do bebê.
10. Quem recomenda que os bebês devem dormir de barriga para cima?
As evidências científicas são inquestionáveis e as academias de pediatria dos EUA e Inglaterra, por exemplo, já recomendam fortemente deitar o bebê de barriga para cima. Os países que promovem deitar o bebê nessa posição reduziram as mortes súbitas em 50%. A Sociedade Brasileira de Pediatria também faz esta recomendação e a Pastoral da Criança orienta as mais de 1,4 milhão de famílias acompanhadas que os bebês devem dormir de barriga para cima.
11. Já foram feitas outras campanhas de prevenção a morte súbita no mundo?
Sim, Os Estados Unidos e a Inglaterra já realizaram importantes campanhas orientando que a posição segura para o bebê dormir é de barriga para cima.
No ano 1992 a Academia Americana de Pediatria, em conjunto com a campanha educacional conhecida como “Back to Sleep” (“de costas para dormir”) , recomendaram colocar as crianças para dormir com a barriga para cima, com o intuito de diminuir o risco de MSI. Esta estratégica conseguiu reduzir a incidência de MSI em 40%. Abaixo segue gráfico que demonstra como a campanha contribuiu para a redução do índice de MSI nos Estados Unidos:
Esta redução dos óbitos infantis por MSI ocorreu em diversos países após o desenvolvimento de campanhas semelhantes. A campanha desenvolvida em 1991 na Inglaterra conseguiu reduzir o número de óbitos por MSI em 75%:
Quadro diferencial sinóptico dos distúrbios psiquiátricos puerperais
TRISTEZA PUERPERAL | DEPRESSÃO PUERPERAL | PSICOSE PUERPERAL | |
CONCEITO | Distúrbio psíquico leve e transitório | Transtorno psíquico de moderado a severo com início insidioso | Distúrbio de humor psicótico apresentando perturbações mentais graves |
PREVALÊNCIA | 50 a 80% | 10 a 15% | 0,1 a 0,2% |
MANIFESTAÇÃO | Inicia-se no 3º até o 4º dia do puerpério | Início insidioso na 2ª a 3ª semana do puerpério | Início abrupto nas duas ou três semanas após o parto |
SINTOMAS | Choro, flutuação de humor, irritabilidade, fadiga, tristeza, insônia, dificuldade de concentração, ansiedade relacionada ao bebê. | Tristeza, choro fácil, desalento, abatimento, labilidade, anorexia, náuseas, distúrbios de sono, insônia inicial e pesadelo, idéias suicidas, perda do interesse sexual. | Confusão mental, agitação psicomotora, angústia, insônia, evoluindo para formas maníacas, melancólica ou até mesmo catatônicas. |
CURSO E PROGNÓSTICO | Remissão espontânea de uma semana a dez dias | Desenvolve-se lentamente em semanas ou meses, atingindo assim um limiar; o prognóstico está intimamente ligado diagnóstico precoce e intervenções adequadas. | Pode evoluir mais tarde para uma depressão. O prognóstico depende da identificação precoce e intervenções no quadro |
TRATAMENTO | Psicoterapia enfatizando a educação e o equilíbrio emocional da puérpera | Psicoterapia, farmacologia. Eletroconvulsoterapia (casos especiais) | Psicoterapia, farmacologia, eletroconvulsoterapia e internação (casos especiais) |